sábado, 27 de março de 2010

Turquia

De 11 a 18 de Março, as babes foram até à Turquia dar uma primeira pisadela no continente Asiático. Destino?

E íamos preparadas!

As emigras encontraram-se com o resto das babes, aka 7 anões (sim, óbvio, eu era a Mestre!) já em Antalya.
(Lá por a foto ter sido tirada no bar do hotel, não quer dizer que o nosso tempo tenha sido despendido só ali!)


E ficámos num belo resort de 5 estrelas. "5 estrelas de acordo com as regras locais" dizia a brochura... Pois, nós percebemos...
Os carros turcos mostram a vontade do país em entrar para a União Europeia. São eles a entrar e as oficinas a imprimir 12 estrelinhas nas matrículas!

Visitámos uma kervansaray, onde viajantes podiam descansar depois de um dia de viagem. Um "caravanserai" tinha uma forma quadrada ou rectangular com uma porta enorme que permitia a entrada de camelos. O páteo interior era descoberto e no meio encontrava-se uma mesquita. Este páteo era rodeado por quartos que acomodavam os mercadores, escravos, animais e mercadorias.



Provámos chá. Chá de tudo. Chá de maçã. Chá de morango. Chá preto (que não ajuda nas ressacas!). Chá por todo o lado!

E também provámos uma borra de café... Dizem que é o típico café turco... Eu acho que nos deram os restos das borras da máquina mas tudo bem!

Fomos à praia. Calhaus em vez de areia. Não há ondas. Mas o mar é azulinho, azulinho! E quentinho! Os meus Merrel que o digam!
Já na Cappadocia fomos ao Museu Aberto de Göreme, igrejas medievais escavadas na rocha entre 900 e 1200 por monges ortodoxos. Sim, a Turquia não foi muçulmana desde sempre e no século IV Cappadocia era conhecida pela terra dos 3 santos. Reitorias, habitações e mesmo uma escola religiosa podem ser aqui visitados.

E na Cappadocia andámos de balão e vimos as "Chaminés de Fada" de cima!

E também fomos ver danças típicas turcas,


e visitámos uma oficina onde se fazem tapetes e vimos o processo desde os bichinhos da seda
até à manufactura do tapete. E eu dei uma mãozinha.

Vestimo-nos a rigor e ficámos bem mais bonitas!!
E em Konya, a cidade religiosa da Turquia equivalente à nossa Fátima, visitámos uma mesquita.O sapatinho foi tirado à entrada e o cheiro a chulé era sentido lá dentro. ("Ai, não posso! Ela acabou de escrever chulé no blog!!!"... Querem que lhe chame o quê?? Fedor?? Pronto, seja fedor!)


Falando em mesquitas... todos os dias a minarete falava... Durante 15 minutos alguém se punha para lá a falar... 5 vezes ao dia... a primeira logo ao nascer do dia, por volta das 5 da manhã... Todos os dias isto:
(mas por 15 minutos!!!)



E assim foi, mais uma viagem!

Até à próxima!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Não podia deixar passar isto...

Artigo do Diário de Notícias da Madeira - Data: 26-02-2010

Duas linhas Uma bofetada de luva branca

Faço parte daquele enorme grupo de madeirenses que nunca esqueceu a arrogância do presidente do Governo Regional da Madeira quando, em 1999, disse: "Nem um tostão para Timor!" Fiquei ainda mais magoado quando, um ano depois, tive a oportunidade de visitar Timor-Leste integrado na comitiva que acompanhou o Presidente da República Jorge Sampaio em visita oficial. Vi casas destruídas, vi gente humilde, sem nada. Gente que ainda falava algum português, que pedia ajuda e que precisava mesmo dessa ajuda. E lembrava-me, nessa Díli ainda destroçada, do presidente do governo da minha ilha: "Nem um tostão para Timor!".Agora que Timor começa a erguer-se mas revela ainda muitas fragilidades, é a nossa Madeira, a 'Singapura do Atlântico', a merecer a ajuda de fora. Ao contrário de mim, Ramos-Horta e Xanana Gusmão já esqueceram o que disse Jardim. E agora, em vez de nem um tostão para a Madeira, vejo com emoção um país bem mais pobre que a nossa rica Região a dizer: "100 mil contos para a Madeira!". Timor, um dos países mais pobres do mundo, desvia dos seus cidadãos 556 mil euros (ou 750 mil dólares) para ajudar a manter o bom nível de vida de uma Região que se apresenta com indicadores que a deixam como uma das mais ricas da União Europeia. E Timor não se limita a um tostão: oferece mais de dois euros a cada madeirense.Sei que este não é o momento para tricas políticas. Que a hora é de trabalhar pela reconstrução, chorar os mortos e proteger os vivos. E, sinceramente, acho que estamos a fazer bem o que é possível fazer nesta altura. O Governo, as Câmaras, as Juntas, os Voluntários. Mas é difícil ficar insensível perante os contributos vindos de fora. Além dos efeitos práticos na reconstrução, a solidariedade de anónimos e as visitas dos 'cubanos' Sócrates e Cavaco e ainda o dinheiro do patrão do 'Pingo Doce' obrigam-nos não apenas a ter mais cuidado com o planeamento urbanístico como também a ter mais tento na língua. Nas desgraças é assim: hoje eles, amanhã nós.

Miguel Silva, Editor de Política

quarta-feira, 10 de março de 2010

sábado, 6 de março de 2010

Faltam 5 dias...

Inconsistências


Juro que não entendo... Durante a semana que passou o sol brilhou todos os dias. Fez calor. Vá, a temperatura subiu até aos 10ºC (positivos!). Ouviu-se o canto dos pássaros pela primeira vez desde o começo do Inverno. E os pombos tornaram a emporcalhar a minha varanda. Este renascer da Primavera fez-me sentir bem, tão bem que retomei o meu jogging ao final da tarde.
Ontem foi assim. O sol. Um pouco de frio mas sol, grande e brilhante.

Hoje nevou. Nevou muito. Nevou tanto que, quando acordei, já se via o manto branco espalhado de novo pelas ruas e os limpa-neves na sua azáfama, aposto que já pensavam em férias e dias de calor, desenganem-se! WTF??!! E o sol?? E o calor??? Isto não pode ser!! E o meu transtorno lá deve ter chegado aos ouvidos divinos porque agora, passadas apenas 7 horas, já não neva, o sol voltou e com ele as temperaturas positivas. Brilha, e é visível o seu esforço para brilhar porque está a chegar a hora de se ir deitar. Do manto branco de antes há apenas uns farripos aqui e acolá para lembrar que foi real. E os pombos arrulham e emporcam de novo a minha varanda. É tão bom voltar ao antes!

quarta-feira, 3 de março de 2010

E por falar em rezar...

Agora que peço ajuda até aos santinhos para que esteja tudo bem com o meu carro e não precise de desembolsar (ainda) mais, vejo isto...

Será que o Papa não quererá vir à Suiça? Precisava de uns diazitos para tratar das papeladas!

Burocracias suiças

Há quem diga que Portugal é burocrático. É verdade, para tudo e mais alguma coisa é preciso o papel, o carimbo, o selo, a assinatura, o formulário, sabe-se lá mais o quê. Mas desengane-se quem pensa que é só em Portugal.

Por exemplo, os passinhos que se têm de fazer para trocar a matrícula de um veículo e passá-la de Portuguesa para Suiça... Ei-los.

Já feito:
1) Ir à "Zoll", conhecida por alfândega, declarar o carro. Deram-me um papel chamado "Prüfungsbericht" que terei de apresentar futuramente na polícia. (Paga!)
2) Contactar a futura companhia de seguros. Dizem-me que primeiro tenho de apresentar o carro na oficina para ver se está tudo bem com o carro...
3) Ir à oficina. Dizem-me que não, primeiro tenho de ir ao centro de inspecções e trazer o papel x...
4) Ir ao centro de inspecções... No guichet dão-me um papel, uma mera lista de documentos que terei de apresentar, e dizem-me que tenho de voltar à oficina para fazer o teste do COC (?) e arranjar o documento provisório do seguro, só depois posso lá voltar...
5) Contactar de novo a companhia de seguros para pedir o "Versicherungsnachweis", o tal seguro provisório com nome pomposo... Dizem-me que precisam do tal "Prüfungsbericht".
6) Mandar o tal papel. Receber o "Versicherungsnachweis".

A fazer:
7) Ir de novo à oficina. Ver se está tudo bem com o carro, especialmente o tal COC (?) (Paga!)
8) Ir de novo ao centro de inspecções. Marcar data para lá voltar.
9) Voltar lá no dia marcado. Esperar 80 minutos pela inspecção. Rezar para que passe. (Paga!)
10) Ir à polícia apresentar o carro. Receber matrícula nova. (Paga!)
12) Passar de seguro provisório a seguro definitivo. (Paga!)
11) Gritar de felicidade por estar concluído o processo e de horror ao ver a conta bancária visivelmente diminída...